WhatsApp clonado? Veja sinais e dicas para se proteger em 2025

WhatsApp Web tem recursos que a maioria dos usuários não conhece, mas são muito úteis — Foto: Laura Storino/TechTudo

Com o aumento das ameaças cibernéticas em 2025, o WhatsApp, aplicativo usado por mais de 2 bilhões de pessoas, segue como alvo de clonagem e espionagem. Em 18 de outubro de 2024, especialistas alertaram sobre a necessidade de os usuários identificarem sinais de invasão, como mensagens lidas sem autorização ou desconexões frequentes. Criminosos utilizam técnicas como engenharia social e acesso indevido ao WhatsApp Web para comprometer contas. Este guia, elaborado com base em recomendações de segurança digital, detalha como detectar atividades suspeitas e proteger sua privacidade. A ativação da verificação em duas etapas e o monitoramento de sessões ativas são medidas essenciais para evitar golpes. A proteção da conta é crucial em um cenário de crescentes ataques cibernéticos.

A clonagem do WhatsApp pode comprometer dados pessoais e financeiros, exigindo atenção redobrada.

Os usuários devem adotar práticas simples para garantir a segurança de suas conversas.

Sinais de alerta para clonagem:

Mensagens lidas ou enviadas sem sua autorização.
Alterações no perfil, como foto ou nome, sem sua ação.
Recebimento de códigos de verificação não solicitados.
Desconexões frequentes do aplicativo.
Identificando atividades suspeitas

Detectar sinais de clonagem ou espionagem no WhatsApp é o primeiro passo para proteger sua conta. Um indício comum é a leitura de mensagens sem que o usuário tenha acessado o aplicativo. Alterações não autorizadas no perfil, como mudanças na foto ou no status, também são alertas importantes.

Outro ponto crítico é o recebimento de códigos de verificação por SMS sem solicitação. Esses códigos, compostos por seis dígitos, são usados por invasores para registrar a conta em outro dispositivo. Além disso, desconexões frequentes do WhatsApp, especialmente em momentos aleatórios, podem indicar tentativas de acesso simultâneo por terceiros.

Os usuários devem verificar regularmente as sessões ativas no WhatsApp Web, uma das principais portas de entrada para clonagem. Criminosos utilizam QR codes para acessar contas em outros dispositivos, muitas vezes sem que a vítima perceba.

Principais sinais de comprometimento:

Mensagens marcadas como lidas sem interação.
Códigos de verificação recebidos sem solicitação.
Mudanças no perfil sem autorização do usuário.
Desconexões repetidas ou instabilidade na conexão.
Medidas para proteger sua conta

A ativação da verificação em duas etapas é uma das formas mais eficazes de proteger o WhatsApp. Esse recurso, disponível nas configurações do aplicativo, exige um PIN de seis dígitos para registrar a conta em um novo dispositivo, dificultando o acesso de invasores.

Monitorar as sessões ativas no WhatsApp Web também é essencial. A seção “Dispositivos conectados” mostra todos os aparelhos vinculados à conta, permitindo desconectar sessões desconhecidas. Usuários devem checar essa área semanalmente, especialmente após usar o WhatsApp em computadores públicos.

Outra dica é nunca compartilhar o código de verificação recebido por SMS. Hackers frequentemente se passam por representantes de empresas ou suporte técnico para enganar usuários. Além disso, manter o sistema operacional do celular atualizado e instalar aplicativos de segurança confiáveis ajuda a bloquear spywares.

Medidas de proteção recomendadas:

Ativar verificação em duas etapas com PIN seguro.
Monitorar e desconectar sessões ativas no WhatsApp Web.
Não compartilhar códigos de verificação com terceiros.
Usar antivírus e manter o sistema operacional atualizado.

Cuidados com o consumo de dados

Um aumento repentino no consumo de dados ou na descarga da bateria pode indicar a presença de spywares. Esses programas maliciosos, instalados sem o conhecimento do usuário, podem monitorar conversas e roubar informações. Em 2024, cerca de 15% dos brasileiros relataram problemas com apps suspeitos, segundo dados de empresas de cibersegurança.

Para identificar spywares, os usuários devem verificar o consumo de dados nas configurações do celular. Aplicativos que operam em segundo plano, mesmo com o WhatsApp fechado, são suspeitos. A instalação de um antivírus confiável, como Avast ou Kaspersky, pode detectar e remover esses softwares.

Além disso, evitar o download de aplicativos de fontes não oficiais, como links recebidos em mensagens, reduz o risco de infecção. O Google Play e a App Store oferecem camadas extras de segurança para downloads.

Ações em caso de clonagem

Se houver suspeita de clonagem, a primeira medida é desconectar a conta de todos os dispositivos suspeitos. Isso pode ser feito na seção “Dispositivos conectados”, selecionando “Desconectar de todos os dispositivos”. A reinstalação do WhatsApp também é eficaz, pois exige um novo código de verificação, bloqueando o acesso do invasor.

Alterar as senhas do iCloud (para iPhones) ou Google Drive (para Android) é crucial, já que backups de conversas podem ser acessados por hackers. Avisar contatos próximos sobre o problema evita que eles sejam enganados por mensagens enviadas pelo invasor.

Em casos graves, o suporte do WhatsApp pode ser contatado pelo e-mail support@whatsapp.com. O processo de recuperação pode levar até 48 horas, mas é eficaz para restaurar o controle da conta.

Passos em caso de clonagem:

Desconectar sessões ativas no WhatsApp Web.
Reinstalar o aplicativo para exigir novo código.
Alterar senhas de backups no iCloud ou Google Drive.
Alertar contatos e contatar o suporte do WhatsApp.
Técnicas usadas por invasores

Os criminosos utilizam métodos sofisticados, como engenharia social, para enganar usuários. Uma prática comum é enviar mensagens falsas, alegando problemas na conta, para induzir o compartilhamento do código de verificação. Em 2024, golpes desse tipo cresceram 20% no Brasil, segundo relatórios de cibersegurança.

Outra técnica é o uso de QR codes falsos no WhatsApp Web, capturados em computadores públicos ou links maliciosos. Spywares, instalados por meio de apps ou links duvidosos, também são comuns, permitindo monitoramento em tempo real.

Os usuários devem desconfiar de mensagens de contatos pedindo dinheiro ou informações pessoais, já que contas clonadas são usadas para esses golpes. A verificação de identidade, como uma ligação, pode confirmar a legitimidade do contato.

Técnicas comuns de invasores:

Engenharia social para obter códigos de verificação.
QR codes falsos no WhatsApp Web.
Spywares instalados via links ou apps maliciosos.
Mensagens falsas pedindo dinheiro ou dados.
Importância da segurança digital

A proteção do WhatsApp é parte de uma estratégia maior de segurança digital. Com o aumento de golpes cibernéticos, que afetaram mais de 10 milhões de brasileiros em 2024, segundo o Serasa, a conscientização é essencial. Medidas simples, como senhas fortes e atualizações regulares, reduzem significativamente os riscos.

Empresas como o WhatsApp têm investido em campanhas educativas, promovendo a verificação em duas etapas e alertas sobre golpes. Os usuários também podem adotar práticas como evitar Wi-Fi público e usar VPNs em redes não confiáveis.

A privacidade digital é tão importante quanto a segurança física, especialmente em um aplicativo que armazena conversas pessoais e profissionais. Proteger o WhatsApp garante não apenas a segurança da conta, mas também a tranquilidade do usuário.

Fonte: Mix vale

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