O conceito utiliza uma bateria de ânodo de silício-carbono com densidade energética de 887Wh/L e placa-mãe compacta, medindo somente 23,4 mm — a menor do mundo em smartphones Android, segundo a fabricante. Apesar do “anúncio”, ainda não há uma ficha técnica completa divulgada nem previsão de chegada ao mercado. Veja, nas linhas a seguir, mais detalhes sobre o “smartphone conceito” (veja o vídeo abaixo).

Bateria gigante com design compacto

A grande inovação do realme GT 10.000 mAh está justamente na capacidade de unir uma “bateria monstruosa” com um design que não compromete a portabilidade. Para isso, a empresa empregou a tecnologia de silício-carbono, que permite maior armazenamento de energia em um espaço reduzido. Mesmo com a célula de 10.000 mAh, o protótipo mantém espessura de 8,5 mm e peso em torno de 210 g.

Outro diferencial mostrado é o layout interno patenteado, chamado Mini Diamond Architecture, que possibilita acomodar a bateria e outros componentes de forma otimizada. O smartphone conceito ainda tem suporte a carregamento rápido de 320 W — a marca já havia liderado o mercado com o carregamento de 240 W do GT Neo 5, em 2023.

Apesar do foco na bateria, o protótipo apresenta configurações intermediárias. A tendência é que ele tenha o processador octa-core MediaTek Dimensity 7300, de até 2.5 GHz e tela OLED de 6,7 polegadas. O aparelho mostrado também tem um visual futurista, com tampa traseira semitransparente que revela parte da bateria e da placa-mãe. O módulo de câmeras é retangular e tem dois sensores e flash LED.

Por enquanto, o realme GT 10.000 mAh é somente um conceito e não há confirmação de que será produzido em larga escala ou mesmo se chegará a sair das fábricas. De qualquer maneira, a apresentação do protótipo mostra as ambições da marca em tentar “redefinir”, novamente, a autonomia dos smartphones.